O que é o Big Data?
O que é o Big Data?
No século 21 muitas coisas mudaram no ramo da tecnologia, bancos digitais e serviços de hotelaria online, por exemplo, já são realidade e se tornaram comuns no nosso dia a dia. A possibilidade de mudar os serviços como eram antes se tornou atraente e hoje já é possível com a acessibilidade da tecnologia e com o Big Data.
O desenvolvimento de novos produtos, um marketing mais segmentado, e tomadas de decisões mais assertivas vêm acontecendo graças ao
Big Data, bem como a troca de informações entre as diversas fontes de dados.
Mesmo com a acessibilidade tecnológica, muita gente ainda se pergunta o que realmente é o
Big Data.
Explicaremos tudo que você precisa saber sobre o assunto e como esse conceito é relacionado com o
small
e
smart data. Vamos lá?
Afinal, o que é Big Data?
O conceito de Big Data consiste no grande volume de dados estruturados e não estruturados, que são gerados a cada segundo.
Algumas pessoas acham que esse conceito é algo novo, mas vale lembrar que antes de existir o computador e a tecnologia, dados já estavam sendo gerados.
A diferença é que hoje há milhões de dados a mais sendo gerados, por meio de smartphones, computadores, televisões, e outros.
Inclusive, hoje existem eletrodomésticos, como as geladeiras e outros dispositivos que são conectados entre si. Dessa forma, há uma geração de dados para serem processados e transformados em informações que serão úteis a qualquer pessoa que utilizá-los.
Adicionalmente, existem as mídias sociais que geram informações o tempo todo, e de maneira geral são informações públicas.
A grande vantagem disso é a possibilidade e a oportunidade de cruzar dados por meio de fontes variadas, com o objetivo de obter insights rápidos.
Essa rapidez auxilia muito na tomada de decisões, seja qual for o destino destas informações.
Por esse motivo o
Big Data é tão importante hoje: é possível obter informações sobre o mercado de acordo com os
insights
obtidos dos consumidores. Isto é, algumas informações vêm dos clientes, sendo eles a principal fonte para uma empresa, pois expressam as insatisfações, satisfações, desejos, necessidades e outros sentimentos.
Essas informações podem ser captadas por meio das redes sociais e podem ser cruzadas com dados internos que o seu negócio já possui para criar insights preciosos.
A finalidade do
Big Data
é justamente gerar valor para a sua empresa. Quanto mais dados, mais informações serão transformadas e surgirão mais
insights.
Sendo assim, a velocidade é essencial para gerar isso.
Por falar em valor e velocidade, você já ouviu falar dos V’s do
Big Data? Confira:
Os V’s do Big Data
Quando o conceito foi definido, surgiu a necessidade de complementar o contexto do processamento de dados com outros conceitos. Eles são chamados de V’s do Big Data, confira:
Volume: refere-se à quantidade de dados com que o Big Data lida;- Variedade: quanto mais dados forem fornecidos, por meio de fontes, maior é a possibilidade de trabalhar com eles, gerando informação útil;
- Velocidade: esse é um dos desafios do Big Data, justamente porque um grande volume de dados chega até a fonte e então todo o processamento deve ser ágil para a geração de informação;
- Veracidade: está relacionado ao quão verdadeira uma informação é;
- Valor: é a necessidade de gerar informações relevantes e úteis para o seu negócio; Caso contrário, o valor do seu trabalho será zero.
Vale lembrar que as fontes de dados são definidas com os locais onde os dados são armazenados, como exemplo o Google Analytics, o RD Station, o Facebook, Whatsapp, e outros.
Existe alguma relação com o Smart e Small Data?
Claro que sim! Ambos fazem parte da mineração do big data. Smart data pode ser utilizado para a Análise da Jornada do Cliente, onde é possível interagir com os clientes por vários canais online, sejam eles redes sociais ou cadastros nos sites.
Esse tipo de data também pode ser utilizado na Análise da Experiência do Cliente e as empresas costumam usar o
Smart Data nessa análise para gerenciar reputações, produtos e serviços.
Já o
Small Data foca em informações qualitativas. Ou seja, se trata do resultado do garimpo da grande quantidade de dados.
Portanto, qual é a diferença entre os três conceitos?
A diferença é justamente o tamanho e o uso dos dados. Já vimos a definição de todos os conceitos, portanto podemos determinar que o big data é um compilado de dados, o small data é uma pequena quantidade de dados, filtrada do big data.
Já o
smart data é o small data transformado em informações prontas para serem usadas
como insights e abrem espaço para a tomada de decisões de qualquer negócio, assim como para obter uma estratégia de marketing mais segmentada.
Um pouco sobre a história do Big Data
Como citamos anteriormente, muitas pessoas acham que o Big Data surgiu há pouco tempo. Todavia, há registros de que a geração dos primeiros dados começou nas décadas de 60 e 70, quando a geração dos primeiros dados começaram. Isso tudo se deu por meio dos data centers.
Quando o Facebook surgiu, percebeu-se a quantidade de dados gerados a partir dos usuários deste e de outros serviços online. Com os anos, o número de dados continuou crescendo, e não foram só dos humanos! Também mencionamos anteriormente que objetos produzem dados, como as smartTVs, geladeiras inteligentes e outros dispositivos ligados à internet.
E mais: a computação em nuvem expandiu as possibilidades do
big data e seu armazenamento. A nuvem permite criar inúmeras pastas de dados e obter um espaço organizado e de fácil acesso, mas ao mesmo tempo seguro.
Onde o Big Data pode ser usado?
Este conceito traz benefícios para várias atividades de uma empresa, bem como a experiência do cliente até a análise avançada.
Sendo assim, o Big Data pode ser usado no desenvolvimento de produtos a fim de antecipar a demanda do consumidor. Pode ser usado também na experiência do cliente a partir de dados das redes sociais, visitas da web, registros de chamadas e outros.
O conceito também é usado para identificar padrões em dados que podem indicar fraudes. Se falarmos em inovação, o
Big Data
pode fornecer dados para aprimorar as decisões financeiras, operacionais e até jurídicas.
As mudanças com a LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados causa um grande impacto no uso do Big Data. Isso porque a LGPD lida justamente com a transparência e o consentimento dos usuários em relação a forma com que as empresas utilizam os dados pessoais de seus clientes.
As mudanças que a lei trará para o conceito serão a necessidade de permissão do usuário para a captação de dados pessoais, a explicação do seu uso e o direito de remover as informações pessoais.
Vale lembrar que a lei não proíbe o uso de informações pessoais dos clientes, somente exige um controle maior sobre eles.
Desta forma, os usuários poderão solicitar acesso, alteração e até a correção dos dados que foram utilizados pelas empresas.
E mais: as instituições que não seguirem as leis ou manipularem os dados de terceiros
podem ter multas aplicadas. Portanto,
seguir a lei é importante para evitar transtornos financeiros.
E então, gostou de saber sobre o
Big Data pode ser usado pela sua empresa? Saiba que o seu negócio só se beneficiará do conceito se souber interpretar os dados coletados, sendo essa a parte mais importante.
Para mais conteúdos como esse conheça o nosso blog!


