Já reparou que qualquer ambiente mais organizado funciona melhor se compararmos a ambientes bagunçados? Bom, essa é a intenção da gestão de qualquer empresa: organizar os departamentos para garantir um bom fluxo de atividades. Nesse contexto, surgem duas vertentes das boas práticas da administração, sendo elas a gestão horizontal e a vertical, já ouviu falar?
Uma empresa, como qualquer lar, precisa de cuidados, organização e manutenção para que todos possam ser produtivos em harmonia. A gestão vertical e horizontal surgem como líderes e responsáveis por determinar a função dos indivíduos, de acordo com a estrutura organizacional.
Você sabe a diferença entre os dois tipos de gestão? Leia abaixo o material sobre o tópico e descubra também as vantagens e desvantagens de cada sim e qual é o melhor tipo para a sua empresa.
A estrutura organizacional baseia-se na ideia de alinhamento de todos os departamentos para atingir um mesmo objetivo. Isso incluirá a divisão de departamentos, cargos e tarefas de acordo com o tamanho da empresa.
Ou seja, a estrutura organizacional ordena e agrupa as atividades e aloca recursos para alcance dos objetivos desejados, aproveitando o potencial de cada funcionário. Por isso, há níveis de hierarquia, levando em consideração o estilo da organização e ramo de atuação.
Levar a estrutura organizacional à sério e implementá-la de forma eficaz possui vários significados:
Agora que você tem uma breve noção de estrutura organizacional, que tal entender os tipos de gestões mencionadas anteriormente? Veja só.
Na gestão horizontal, por mais que os colaboradores reportem suas atividades para um gestor, as pessoas têm autonomia para tomar decisões.. Esse sistema é bem comum em empresas pequenas e com ambientes informais.
Esse conceito menos hierárquico é considerado novo pois está centrado nos processos. Além de ser conhecido por gestão de processos, o modelo vai de acordo com a gestão funcional.
Essa vertente surgiu devido à evolução do mercado de consumo e ao comportamento do consumidor, juntamente com o desenvolvimento da tecnologia. Tais fatores exigiram adaptação das pessoas menores que gostariam de sobreviver no mercado.
Outras características incluem:
Podemos citar algumas vantagens, como o aumento de produtividade e motivação dos funcionários devido a diminuição de burocracia. Além disso, o custo é menor com menos gestores, concorda? Adicionalmente, o trabalho torna-se ágil, pois há livre circulação de informações.
Já a desvantagem está relacionada com o
desafio de montar tal gestão. Muitos gestores podem ter dificuldades em lidar com a perda de autoridade e também alguns funcionários podem se sentir perdidos. Por isso, a gestão horizontal necessita de uma grande mudança na cultura organizacional e mais esforço na capacitação dos funcionários. O departamento de RH pode ajudar nessa tarefa, sabia?
Essa é a estrutura clássica e tradicional de uma empresa. Ganhou mais força com a Revolução Industrial e a delegação de tarefas fixas para cada funcionário.
Isto é, a organização é hierárquica, com topo, meio e base sendo o topo a alta cadeia de comando. Sendo assim, esse tipo de
gestão conta com um organograma fixo com níveis administrativos bem definidos.
No topo temos o presidente e CEO, abaixo disso há vários supervisores e gestores responsáveis por diferentes departamentos. Assim, os cargos, funções, metas e salários sem bem definidos com controle de informação de estratégia por parte dos chefes e cumprimento de ordem dos superiores por base da base.
As principais características serão:
A vantagem aqui é a facilidade de delegar funções de acordo com a regra de cada área da empresa. Dessa forma, cada um sabe o que deve ser feito.
Quanto às desvantagens, pode-se dizer que é preciso sempre ter um líder forte no poder, pois caso contrário as estruturas podem sofrer com más decisões vindas de cima e a organização pode ficar prejudicada.
Outra desvantagem é a dificuldade de integrar funcionários em outras equipes, já que a visão de cada um torna-se simplista com a definição de funções. Além disso, a criatividade pode ser prejudicada com a flexibilidade imposta pelo topo da gestão.
O fluxo de comunicação também pode ser desvantajoso, pois a informação tende a passar por muitos profissionais antes de chegar à base e isso pode gerar confusão e erros em operações.
Não existe resposta certa neste tópico. Deve-se escolher a estrutura que trará mais resultados positivos, levando em consideração a realidade da sua empresa. Mesmo se a sua empresa for de pequeno, médio ou grande porte, avalie as duas opções e compreenda a melhor alternativa para a missão e os valores da organização.
Contudo, saiba que a tendência é a substituição da gestão vertical por novos modelos de organização – ou ao menos se tornem mais flexíveis. Afinal, os conceitos de administração formal e rígida herdados da Revolução Industrial não cabem mais no mundo globalizado e hiperconectado em que vivemos hoje, concorda?
Esse conteúdo foi útil para você? Esperamos que sim! Já que estamos falando sobre gestão horizontal e vertical,
que tal saber tudo sobre a
gestão de empresa de famíliares no blog da Econform?